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sábado, 7 de abril de 2012

"A BELA E A FERA"


A primeira versão da obra “A Bela e a Fera” foi publicada pelo italiano Giovan Straparalo, em 1550. A história passou a ser conhecida durante o século XVIII, nas versões publicadas pelas autoras francesas Madame Le Prince De Beaumont e Madame Gabrielle Di Villeneuve. Com as adaptações de Walt Disney, a história romântica se destaca por seu encantamento e magia que conduzem o leitor para um universo da fantasia, despertando a atenção ao fato de que a beleza interior é realmente importante para vivermos em sociedade.
O conto destaca os seguintes personagens principais: O príncipe/A Fera; A Bela; Mauricio, o pai da menina. A história inicia-se destacando um jovem rapaz que, embora tivesse tudo que desejava, era egoísta e rude. Certo dia, o príncipe zomba de um botão de rosa oferecido por uma bruxa, disfarçada de velha mendiga, e com isso se transforma em uma Fera, ganhando um destaque extraordinário na história.
Mauricio, o pai de Bela, era um inventor de pouco sucesso, mas encorajado pela filha, acabou uma de suas invenções e dirigiu-se até a feira com seu cavalo. Na estrada o cavalo foge, deixando Mauricio sozinho, até que ele se depara com um escuro castelo e, cautelosamente, lá se refugia.. Logo depois, Bela aparece para proteger seu pai, mas naquele momento, surge a Fera que mantém Maurício aprisionado. Então, a bela menina faz um acordo de ficar no lugar do inventor, livrando-o da “horrível fera”.
 Bela era uma menina que sonhava em encontrar alguém para dividir sua vida e a partir do convívio com a Fera, embora muitas vezes amedrontada, fica amiga da Fera e logo se apaixona por ela, que se torna um belo rapaz, agora não rude e nem egoísta, pois aprendeu a lição.
Nesse sentido, o educador pode trabalhar com o valor de amizade com as crianças pequenas partindo da importância da relação com as pessoas independente de sua feição. Como apresentado no conto, a Fera não é tão terrível e ameaçadora quanto sua aparência. Já o valor honestidade pode ser discutido partindo da delicadeza da jovem menina, sendo sempre justa e sincera com a terrível Fera.
 Para desencadear uma discussão com os alunos, o educador pode tratar de assuntos presentes na sociedade, como por exemplo: a inclusão escolar, partindo de uma realidade, a fim de garantir ainda mais o entendimento das crianças. A partir disso, o conto “A Bela e a Fera”, se trabalhado de maneira adequada, possibilita o fortalecimento da aceitação das diferenças na escola, enriquecendo o desenvolvimento social e pessoal das crianças pequenas.
É importante frisar que a deficiência não é o único fator que provoca a exclusão, mas também existem as diferenças sociais, raciais dentre outras, que precisam ser trabalhadas no âmbito escolar, possibilitando os alunos de refletirem sobre a diversidade humana.
Através deste trabalho com o conto, o professor pode conseguir uma melhor aceitação das diferenças na escola, evidenciando mais respeito, amizade, honestidade e a aceitação pelo outro, permitindo que todos os alunos sejam vistos com características distintas, conscientizando-os em torno de uma sociedade inclusiva.
Dessa maneira, é relevante que o professor busque soluções para o cotidiano escolar, frisando que as diferenças são fortemente evidentes no ser humano, conscientizando seus alunos diante dos valores morais de amizade e honestidade que são fortemente destacados no conto, quando a Bela tornou-se uma verdadeira amiga, sendo sempre honesta com Fera, independente de sua aparência

 
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